terça-feira, 23 de outubro de 2007

AmBev tem planos para a aquisição da Cerpa

A AmBev, líder do mercado brasileiro de cerveja, planeja crescer na região Norte, o que poderá ser feito através da impantação de uma nova planta na região ou através da aquisição da Cerpa, a cervejaria instalada em Belém. A notícia foi publicada nesta quinta-feira (11) pelo jornal Valor Econômico.Procurada, a Cerpa negou a informação e a AmBev disse que 'não há negociação em curso.'


Segundo apurou o Valor, a Cerpa enfrenta dificuldades financeiras e a aquisição da cervejaria seria uma saída para a AmBev resolver rapidamente o problema de falta de capacidade produtiva que enfrenta desde o ano passado. Os benefícios fiscais que a Cerpa tem são um atrativo adicional.

Diz mais o Valor: A compra seria feita nos moldes da aquisição da Cintra, empresa adquirida pela Ambev em março deste ano para suprir a demanda por produção. A marca Cintra não foi incluída na negociação - a Cintra tinha opção de venda - mas o prazo expira no próximo dia 28 e é praticamente certo que acabe nas mãos da própria AmBev, que pagará US$ 10 milhões pelo ativo.


A Cerpa tem uma fábrica moderna em Belém, mas usa menos da metade da capacidade de produção. Um de seus principais produtos é a Cerpinha, produto da categoria super premium. Em Belém, a Cerpa, que já concorreu de perto com as marcas da AmBev, tem hoje uma participação de mercado de 4,9%, atrás de Skol, Antarctica, Nova Schin e Kaiser. Cerpa também atua em águas e refrigerantes.

A AmBev anunciou no início deste ano o interesse em construir uma nova planta na região Norte - a que mais cresce no Brasil em vendas de cerveja, segundo dados Nielsen. De janeiro a agosto, a região cresceu 14% em volume de vendas, contra a média nacional de 6,8%. Considerando-se a localização das fábricas da AmBev no Norte e Nordeste, o Pará é um dos Estados mais bem localizados em termos de logística e escoamento da produção. AmBev tem fábricas em Manaus, Teresina e São Luis.


Com mais de 67% do mercado cervejeiro, além do portfólio de refrigerantes, a AmBev já sinalizou algumas vezes que precisa ampliar a produção. No final de 2006, por pouco, não faltou produto das suas marcas nas prateleiras.

Read more...

Brasil fica em 2º no ranking de dedicação no trabalho


Uma pesquisa da consultoria americana Towers Perrin indicou que 37% dos funcionários de empresas brasileiras se dedicam "de corpo e alma" ao seu trabalho.


Entre 18 países, o Brasil ficou atrás apenas do México (54%) no ranking dos países que mais demonstraram o que a consultoria chama de "engajamento" com suas obrigações profissionais.

O levantamento feito em maio e junho com 90 mil pessoas - cerca de 1,5 mil delas no Brasil - procurou medir a motivação dos trabalhadores no ambiente corporativo.

Depois dos brasileiros, os indianos (36%) foram os que mais se declararam 100% comprometidos profissionalmente, seguidos pelos americanos (29%) e suíços (23%).


A média mundial foi 21%, mas na Ásia (Japão, 3%, Hong Kong, 5%, e Coréia do Sul, 8%) o percentual de trabalhadores que disseram dar 100% de si ficou entre os mais baixos do mundo.

A pesquisa procurou avaliar três dimensões do engajamento dos trabalhadores: a racional (pensar no trabalho), a emocional (se envolver emocionalmente com o trabalho) e a motivacional (agir no trabalho).


Para ser considerado um funcionário 'de corpo e alma', uma pessoa tem de se envolver com seu trabalho nestas três dimensões, e estar disposta a fazer um esforço extra para alcançar o sucesso.

Em outros níveis de engajamento, os trabalhadores podem desempenhar seu trabalho com competência e eficiência, mas não se entregar 'de corpo e alma'.


Cultura


"Essa diferença se deve a fatores culturais e culturas de trabalho diferentes no mundo", explicou o porta-voz da Tower Perrins, Patrick Kulesa.

Ele disse que um dos fatores que mais influenciam as respostas neste tipo de pesquisas é a chamada "diferença de poder": trabalhadores hierarquicamente distantes de seus chefes tendem a ser mais contidos ao criticar a liderança.


No México e no Brasil, onde existe uma marcada diferença entre chefes e subalternos, criticar o alto escalão simplesmente "pega mal", ele afirmou.

Por outro lado, as respostas tão baixas na Ásia podem se relacionar ao momento econômico de países que, em décadas passadas, deram saltos de crescimento e já não exibem o mesmo dinamismo econômico.


"A diferença nas respostas não significa necessariamente que os trabalhadores no leste asiático são menos felizes que seus colegas no Brasil ou no México."

'Lacuna'Ainda assim, a consultoria viu uma "lacuna de engajamento" entre o esforço que as empresas requerem de seus funcionários e o que eles se vêem em condições oferecer.


Na pesquisa, 38% das pessoas se disseram parcialmente ou totalmente "desengajadas" - pouco conectadas com seu trabalho nas três dimensões pesquisadas, em especial na emocional.

No Brasil, o percentual de pessoas nesta condição é de 25%, segundo o estudo. No estudo, outro porta-voz da Towers Perrin, Jim Crawley, disse que as empresas precisam encontrar maneiras de motivar sua mão-de-obra para melhorar seu desempenho.


"É impossível exagerar na importância de uma estratégia de recursos humanos e a influência que ela pode ter sobre o desempenho de uma companhia", ele afirmou.

"No momento em que as companhias estão buscando todo tipo de vantagem competitiva, a própria força de trabalho representa o maior reservatório de potencial inexplorado."


Fonte: BBCBrasil.com

Read more...

sábado, 20 de outubro de 2007

A diferença entre os índices de inflação


IGP
Índice Geral de Preços, calculado pela Fundação Getulio Vargas (doravante FGV). É uma média ponderada do índice de preços no atacado (IPA), com peso 6; de preços ao consumidor (IPC) no Rio de Janeiro e São Paulo, com peso 3; e do custo da construção civil (INCC), com peso 1. Usado em contratos de prazo mais longo, como aluguel.

IPA
Índice de Preços no Atacado, calculado pela FGV, com base na variação dos preços no mercado atacadista. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 60%.

IGP-DI
Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna, da FGV, índice que tenta refletir as variações mensais de preços, pesquisados do dia 01 ao último dia do mês corrente. Ele é formado pelo IPA (Índice de Preços por Atacado), IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), com pesos de 60%, 30% e 10%, respectivamente. O índice apura as variações de preços de matérias-primas agrícolas e industriais no atacado e de bens e serviços finais no consumo.

IGP-M
Índice Geral de Preços do Mercado, índice também produzido pela FGV, cuja metodologia é igual à do IGP-DI, mas pesquisado entre os dias 25 de um mês e 25 do seguinte. O IGP tradicional abrange o mês fechado, enquanto o IGP-M é elaborado para contratos do mercado financeiro.Indicé calculado pela FGV o qual é contratado pelo mercado privado, sendo possível sua comparação com o IGP-DI, calculado pelo governo.

IGP-10
Índice Geral de Preços 10, também da FGV, é elaborado com a mesma metodologia do IGP e do IGP-M, mudando apenas o período de coleta de preços: entre o dia 11 de um mês e o dia 10 do mês seguinte.

IPC-RJ
ìndice preços ao Consumidor - Rio de Janeiro, índice que considera a variação dos preços na cidade do Rio de Janeiro, calculado mensalmente pela FGV e que toma por base os gastos de famílias com renda de um a 33 salários mínimos.

IPC-Fipe
Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, índice da Universidade de São Paulo (USP), pesquisado no município de São Paulo, que tenta refletir o custo de vida de famílias com renda de 1 a 20 salários mínimos, divulga também taxas quadrissemanais.

IPC-IEPE
O Índice de Preços ao Consumidor do Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas é pesquisado no município de Porto Alegre, com 281 itens com grande frequência de compra.

ICV-DIEESE
Índice do Custo de Vida, publicado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), também medido na cidade de São Paulo e que reflete o custo de vida de famílias com renda média de R$ 2.800 (há ainda índices para a baixa renda e a intermediária).

INPC
Índice Nacional de Preços ao Consumidor, média do custo de vida nas 11 principais regiões metropolitanas do país para famílias com renda de 1 até 6 salários mínimos, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

INPC
"Índice Nacional de Preços ao Consumidor" , Calculado pela FIBGE entre os dias 01 e 30 de cada mês.
Compõe-se do cruzamento de dois parâmetros: a pesquisa de preços de nove regiões de produção econômica,
cruzada com a pesquisa de orçamento familiar, (POF) que abrange famílias com renda de 1 (um) a 6 (seis)
salários mínimos. As regiões e ponderações são as seguintes: São Paulo, 28,46%; Rio de Janeiro, 12,52%; Belo
Horizonte, 11,36%; Salvador, 9,10%; Porto Alegre, 7,83%; Recife, 7,10%; Brasília, 6,92%; Fortaleza, 5,61%;Belém, 4,20%.'

IPCA
Índice de Preços ao Consumidor Amplo, também do IBGE, calculado desde 1980, semelhante ao INPC, porém refletindo o custo de vida para famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. A pesquisa é feita nas mesmas 9 regiões metropolitanas, tendo sido escolhido como alvo das metas de inflação ("inflation targeting") no Brasil.

INCC
Índice Nacional do Custo da Construção, um dos componentes das três versões do IGP, o de menor peso. Reflete o ritmo dos preços de materiais de construção e da mão-de-obra no setor. Utilizado em financiamento direto de construtoras/incorporadoras.

CUB

Custo Unitário Básico, índice que reflete o ritmo dos preços de materiais de construção e da mão-de-obra no setor, que é calculado por sindicatos estaduais da indústria da construção, chamados de Sinduscon, e usado em financiamentos de imóveis.

Read more...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Apple demite 800 por retirarem crédito de iPhone


Normalmente demissões em massa ocorrem em empresas que estão passando por um processo de reengenharia, mas nesse caso as demisões ocorreram porque os funcionários tentaram levar vantagem em relação a sua própria empresa.


A Apple demitiu 800 funcionários, que depois de ganhar iPhones, retiraram o benefício de US$ 100 dado aos primeiros compradores do aparelho, de acordo com a Ars Technica. A empresa deu um crédito de US$ 100 para as pessoas que compraram o iPhone antes da redução de preços.


Cerca de US$ 80 mil foram gastos com créditos para os funcionários. Como eles haviam ganhado o aparelho, não teriam porque pedir uma restituição, fato que causou um grande prejuízo para a empresa.

Não se sabe se existem mais empregados que ainda serão demitidos por causa dos reembolsos, entretanto a Apple começou um grande número de contratações na última semana.

Read more...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Greve na UFPa


Por enquanto governo e sindicato continuam longe de um acordo


A diretoria da Associação Nacional de Docentes do Ensino Superior (Andes) não ficou satisfeita com os resultados da última reunião com o governo, que aconteceu no dia 11 de outubro, última quinta-feira. De acordo com o presidente do sindicato, Paulo Rizzo, o governo não apresentou propostas sobre o reajuste salarial, alegando falta de tempo para desenvolvê-las. As negociações começaram em maio.


"A reunião não foi muito boa. Eles disseram que não estão tendo tempo de preparar propostas porque estão fechando muitas negociações. Falaram que só vão apresentar alguma coisa no dia 18, próxima quinta-feira", disse o professor, referindo-se ao encontro com o governo, que terá participação do representante do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva.
Rizzo explica que o indicativo de greve será novamente avaliado logo após este encontro, no dia 19, sexta-feira. Ele está preocupado que a demora para o governo apresentar propostas acarrete no adiamento do calendário de negociações, que tem como prazo final o dia 23. "Para nós, isso é ruim, porque pode acabar comprometendo o calendário. Isso demonstra que o governo só funciona sob pressão".


De acordo com o presidente do Andes, as últimas duas reuniões eram exatamente para a análise da viabilidade e das conseqüências do reajuste. "Nas reuniões técnicas, eles fazem estudos, elaboram propostas e analisam o impacto financeiro. Mas as coisas só vão ser decididas mesmo no dia 18", adianta.
Fonte: Folha dirigida

Read more...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Passos para legalizar uma empresa

1) Decisão da Natureza Jurídica

A legislação brasileira contempla várias naturezas jurídicas, mas três delas são as mais utilizadas:

Empresário: É constituída por apenas uma pessoa que se responsabiliza individualmente pelo negócio. A desvantagem é que a pessoa física e a pessoa jurídica se confundem aos olhos da lei, ou seja, a pessoa responde legalmente até com o patrimônio pessoal pelas obrigações da empresa.
Sociedade por Responsabilidade Ltda: Deve ser constituída por, no mínimo, duas pessoas físicas ou jurídicas, que solidariamente se responsabilizam (de acordo com o que for estabelecido em contrato) pelo negócio.
Sociedade Simples: É constituída por, no mínimo, duas pessoas físicas, que exercem profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística e pertencem à mesma categoria de profissionais liberais.

2) Consulta Comercial

Finalidade: A consulta comercial tem como finalidade a aprovação, por parte da Prefeitura Municipal, do local de funcionamento da empresa. Para tanto, verifica-se a conformidade, em termos legais, das atividades a serem desenvolvidas com a área (bairro, rua, avenida) onde a empresa será instalada.
Órgão responsável: Prefeitura Municipal e Secretaria Municipal de Urbanismo.
Documentação necessária: Anexar cópia do carnê de IPTU do local pretendido Informar Área do estabelecimento em m² Atividade a ser desenvolvida no local.

3) Busca de nome e marca
Finalidade: Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que será utilizada.
Órgão responsável: Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
Documentação necessária: Para a busca de nome e marca: Formulário próprio (Junta Comercial) preenchido com três opções de nome. Para verificação da marca no INPI, pode-se fazer a consulta pela internet no site www.inpi.gov.br.

4) Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual


Finalidade: Registrar o contrato social. Verifica-se, também, os antecedentes dos sócios ou empresário junto a Receita Federal, através de pesquisas do CPF.
Órgão responsável: Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples).
Documentação necessária: Para registro e arquivamento do contrato social Contrato Social ou Declaração de Empresa Individual - assinado em 3 vias Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios Requerimento Padrão (Capa da Junta) em 1 via Cópia autenticada do RG do elaborador do contrato, quando Microempresa Cópia autenticada da OAB, quando necessário Pagamento das guias através de GRP e DARF.
5) Solicitação do CNPJ

Finalidade: Incluir a empresa no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
Órgão responsável: Receita Federal.
Documentação necessária: Deve ser preenchido um formulário de CNPJ, via internet, disponível no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br) e enviado à mesma, após, deverá ser impresso, assinado pelo administrador e reconhecido firma do DBE (documento básico de entrada) que anexado a uma cópia do contrato social autenticado deverá ser entregue à Receita Federal, para obtenção do CNPJ.

6) Inscrição Estadual
A Inscrição Estadual é obrigatória para empresas dos setores do comércio, indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual. Também estão incluídos os serviços de comunicação e energia.
Finalidade: Obter a inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Órgão responsável: Receita Estadual; Agência de Rendas.
Documentação necessária: Comprovante de endereços dos sócios, cópia autenticada ou original Cópia autenticada do contrato de locação do imóvel ou escritura pública do imóvel; - quando for o caso Cópia do contrato social; Cópia do CNPJ Certidão de casamento e cópia autenticada do RG e CPF do cônjuge e filhos menores, Cópia do alvará de licença RG e CPF dos sócios.

7) Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda

Finalidade: Licenciamento para desenvolver as atividades no local pretendido. Liberação da inscrição municipal (ISS). As empresas e os profissionais autônomos, que praticarem atividades de prestação de serviços de qualquer natureza, estarão obrigados a se cadastrar no município.
Órgão responsável: Prefeitura Municipal Secretaria Municipal da Fazenda.
Documentação necessária: Preenchimento do formulário próprio (Prefeitura); Consulta comercial aprovada Cópia do CNPJ Cópia do Contrato Social Laudo do corpo de bombeiros, quando for o caso Laudo da vigilância sanitária, quando for o caso E outros documentos específicos pedidos na consulta comercial, quando necessário.

8) Licença sanitária

Finalidade: Comprovar que a empresa está em condições para funcionar dentro dos padrões de higiene e saúde.
Órgão responsável: Prefeitura Municipal.
Documentação necessária: Cópia do contrato social Cópia do CNPJ Cópia do atestado de viabilidade, aprovado na consulta comercial.

9) Matrícula no INSS

Finalidade: Quando o sócio não tem registro no INSS, deverá providenciar após a abertura da empresa.
Órgão responsável: INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social; Divisão de Matrículas Dependendo da atividade a ser desenvolvida, haverá necessidade, ainda, de requerer laudos de outros órgãos municipais, tais como: Secretaria de Meio Ambiente Secretaria de Desenvolvimento Urbano Corpo de Bombeiros Secretaria de Vigilância Sanitária.
É muito importante consultar a legislação que diz respeito ao seu negócio para verificar quais os procedimentos necessários e se existe algum órgão público que exige autorização para funcionamento, pois muitos estados ou municípios podem ter diferentes especificações sobre alguns negócios.

Read more...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Logística na Amazônia


Analisando os números referentes ao transporte de mercadorias na região Norte, vemos a extrema dificuldade imposta às empresas. Em setores econômicos onde um bom serviço de logística é essencial, a rentabilidade depende fundamentalmente da otimização do sistema de abastecimento. Dos 6200 quilômetros de rodovias, apenas 20% são pavimentados, os portos são poucos e deficientes. Cabe ao gestor alternar esses meios de transporte, principais na região amazônica, a fim de montar um sistema modal eficiente e estável.


A grande extensão da região e a densidade populacional (4,44% da densidade populacional da região Sudeste) aumentam ainda mais os custos. Os centros de consumo são distantes uns dos outros, normalmente são montados dois CD (Centro de distribuição) com base em Belém e Manaus, soma-se a dificuldade advinda do transporte, obrigando as empresas a trabalharem em horários incomuns para munir seus clientes de mercadoria em tempo hábil.


Mas essas dificuldades contrastam com um cenário de crescimento da renda da região, 15 milhões de famílias são atendidas por programas assistencialistas do governo federal, com crescimento das vendas no varejo acima da média nacional, crescimento da produção industrial e etc. Fazendo uma cotação da região dentro dos planos de expansão de algumas empresas, vemos que ela está se tornado uma área cada vez mais estratégica, e quem sair na frente ocupará as maiores fatias do mercado.

Read more...

About This Blog

About This Blog

  © Blogger template Newspaper III by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP